Nos últimos anos, verificaram-se grandes avanços científicos no conhecimento das doenças inflamatórias crónicas da pele, que são doenças dermatológicas que perduram no tempo e que resultam de erros específicos do sistema imunitário na pele.
Alguns exemplos mais comuns são a psoríase, a dermatite atópica, a hidradenite supurativa, a urticária crónica ou prurigo nodular.
Apesar de não existir cura para nenhuma destas doenças, é possível proporcionar um tratamento personalizado que permita viver uma vida normal, esquecendo as limitações que uma doença inflamatória de pele pode implicar. São várias as doenças auto-imunes com manifestações dermatológicas. A sua abordagem correta e chegada ao diagnóstico é fundamental para encontrar a melhor abordagem terapêutica.
Vamos conhecer melhor cada doença:
Dermatite atópica
Esta doença dermatológica tem visto a sua prevalência aumentar nas últimas décadas. Sabemos hoje que pode afetar bebés, crianças mas também adultos. Depois de vários anos sem novidades de tratamento, existem várias linhas de investigação neste momento com novos tratamentos que trazem esperança a quem sofre deste problema.
Saiba mais em: www.adermap.pt
Hidradenite supurativa
Depois de várias décadas sem a devida atenção por parte da comunidade científica, esta doença dermatológica tornou-se nos últimos anos tema habitual nos Congressos de Dermatologia. Por ser uma doença tão frequente mas cujo conhecimento ainda não está devidamente disseminado, é habitual o atraso no tratamento. As abordagens terapêuticas variam para cada caso e área anatómica envolvida. É frequente a necessidade de combinação terapêutica: medicamentos tópicos, orais, injetáveis, laserterapia ou cirurgia.
Saiba mais em: www.hsonline.pt
Urticária crónica espontânea
Esta doença dermatológica carateriza-se pelo surgimento de placas de urticária e/ou angioedema que continuam a acontecer de forma espontânea há mais de 6 semanas. Frequentemente confundida com uma alergia, sabemos hoje que esta doença ocorre por mecanismos de auto-imunidade e não de alergia. Pode ser uma doença extremamente incapacitante, dada a dificuldade de controlo e a imprevisibilidade das lesões cutâneas. Avanços nos últimos anos possibilitaram a sua abordagem e tratamento adequados.
Dermatologia
Venereologia
Psoríase, Hidradenite supurativa, Dermatite
atópica e doenças auto-imunes e imuno-mediadas
Dermatologia
Venereologia
Dermatologia geral, Infecções sexualmente transmissíveis, Doenças inflamatórias da pele (Psoríase, Dermatite Atópica, Hidradenite supurativa), Rastreio de sinais
São situações que podem ocorrer com esse tratamento. É conveniente ter um creme hidratante que possa utilizar na face para compensar a secura originada e a aplicação pode ser realizada de forma mais regular. Para os lábios, a aplicação de bálsamo labial ou vaselina em pomada deve ser incentivada (quer ao deitar, quer ao longo do dia, conforme necessário). Secura na mucosa nasal ou pequenas hemorragias podem ser controladas também com aplicação de vaselina em pomada ao deitar.
São situações que podem acontecer com esse tratamento. Se ao longo do tratamento esses efeitos se mantiverem, existem soluções. Na próxima consulta, é conveniente discutir com o médico dermatologista tratamentos para reverter e melhorar o cabelo/unhas sem comprometer o tratamento da psoríase.
São situações que podem acontecer com esse tratamento. A toma de metotrexato é semanal (apenas 1 dia da semana). Se existir desconforto gástrico, a toma dos comprimidos pode ser dividida (tomar metade de manhã, com alimento no estômago, após o pequeno-almoço ou almoço e a outra metade à noite, com alimento no estômago, após o jantar). Caso este problema persista, é conveniente discuti-lo com o médico dermatologista na próxima consulta.